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Livro: A Estratégia da Aranha Gustavo Rocha Peixoto | 2013

A aranha é complexa e contraditória. A teia é uma armadilha sutil e mortal, mas também proeza da engenharia natural: forte e flexível. Quando se bole em um ponto, todo o conjunto se desloca para manter a coerência interna. A teia é uma rede natural, uma trama, um enredo. Permite caminhar em círculos, zigzag, voltar ao ponto por outro caminho. Deixa livre o jogo de arranjos e rearranjos na explicação. “A Estratégia da Aranha” é justamente o título de um filme em que a personagem principal desvenda uma rede de mentiras que envolve a morte de seu pai. O filme é uma adaptação do conto “O tema do traidor e do herói”. Todo ato de escrever é um ato poético e a atividade historiográfica se limita a uma reflexão sobre fatos organizada segundo as convicções retóricas do discurso poético. Essa abordagem interessa de modo pedagógico a arquitetos e urbanistas porque o que importa ao arquiteto do modo culturalista não é mais a destreza na reapropriação do clássico nem uma erudição do passado da produção arquitetônica mas a capacidade prática de operar o repertório poético da arquitetura e da cidade com boa consciência de onde os fatos ocorreram e de onde se opera a observação e para que objetivos.


Fonte: Resumo do Livro

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Projeto de Extensão desenvolvido na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ.

Educação Patrimonial: um olhar sobre a arquitetura e o espaço urbano. 2017 - Atual.

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